A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no primeiro parágrafo do texto. O caixa da Usiminas era de R$ 1,563 bilhão ao final do primeiro trimestre, e não de 5,679 bilhões, como constava. Segue texto corrigido.

A dívida líquida da Usiminas ao fim do primeiro trimestre do ano estava em R$ 4,1 bilhões, queda de 8% em um ano e de 5% em relação ao observado em dezembro do ano passado. O caixa da Usiminas fechou o trimestre em R$ 1,563 bilhão, queda de 35% ante o anotado no primeiro trimestre de 2017 e retração de 32% ante o período imediatamente anterior.

A queda do valor em caixa é explicada pela amortização de vencimentos no período. Em janeiro foram pagos US$ 180 milhões a debenturistas e em março R$ 378,8 milhões a bancos brasileiros e japoneses.

A dívida bruta da Usiminas no fim do mês passado era de R$ 5,649 bilhões, valor 17% inferior ao visto um ano antes e 15% menor do que em dezembro de 2017.

Com isso, a alavancagem da Usiminas, medida pela razão da dívida líquida pelo Ebitda, caiu de 2 vezes no fim do ano passado para 1,8 vez em março último.

Minério de ferro

Com a retomada de duas unidades da Mineração Usiminas no ano passado, as vendas de minério de ferro pela siderúrgica mineira somaram 1,806 milhão de toneladas no primeiro trimestre deste ano, quase três vezes a maior do que no mesmo intervalo do ano passado, quando o volume havia sido de 643 mil toneladas. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o aumento foi de 20%.

Já a produção da Usiminas de minério de ferro chegou a 1,361 milhão de toneladas entre janeiro e março, duas vezes mais do que o anotado no primeiro trimestre de 2017, mas um recuo de 12% em relação ao quarto trimestre do ano passado. O volume exportado no período foi de 1,084 milhão de toneladas.

A Usiminas destacou no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro que o custo caixa da tonelada do minério de ferro no primeiro trimestre do ano foi de R$ 58,1, ante R$ 50,2 no quarto trimestre do ano passado, por conta da menor diluição de custo gerada pela produção menor no período.