Há uma incorreção no quarto parágrafo da nota publicada às 5h52. As bolsas de Nova York não sofreram a maior queda em dois dias da história entre segunda e terça-feira. Na verdade, nos últimos dois dias, o índice Dow Jones registrou a maior queda em dois anos. Segue versão corrigida abaixo:

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira, influenciadas por preocupações com o avanço do coronavírus fora da China.

Principal índice acionário da China, o índice Xangai Composto recuou 0,83% hoje, a 2.987,93 pontos. O Shenzhen Composto, que reúne empresas chinesas com menor valor de mercado, teve queda mais expressiva, de 2,71%, a 1.890,60 pontos.

A China concentra a maior parte dos casos de coronavírus, que ultrapassam 78 mil, mas nos últimos dias a doença se alastrou de forma expressiva em outros países, como Coreia do Sul, Itália e Irã. Já o Brasil registrou seu primeiro caso da enfermidade.

Ontem, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) avaliou que o coronavírus está se espalhando de forma rápida pelo mundo e que há provável risco de pandemia, ajudando a derrubar as bolsas de Nova York. Nos últimos dois dias, o índice Dow Jones sofreu sua maior queda em dois anos.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,79% em Tóquio hoje, a 22.426,19 pontos, atingindo o menor patamar em mais de quatro meses, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,28% em Seul, a 2.076,77 pontos, o Hang Seng se desvalorizou 0,73% em Hong Kong, a 26.696,49 pontos, e o Taiex recuou 0,92% em Taiwan, a 11.433,62 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo, o que não acontecia desde agosto do ano passado. O índice S&P/ASX 200 caiu 2,31% em Sydney, a 6.708,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.