A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O nome do ministro da Defesa é Fernando Azevedo e Silva e não como constou. Segue o texto corrigido:

O general Eduardo Castanheira Garrido Alves, assessor especial do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu nesta quarta-feira, 29, o projeto que trata sobre a reforma do sistema de aposentadoria dos militares e negou que a reestruturação da carreira que faz parte da proposta seja um “reajuste salarial”. Em audiência na comissão do Senado que acompanha a reforma da Previdência, o general argumentou que os militares estão em desvantagem em relação a outras carreiras do setor público.

“A nossa reforma é justa, é superavitária, é autossustentável e visa a valorizar a meritocracia e a experiência. Estamos buscando reforçar a hierarquia e a disciplina e valorizar a carreira militar como carreira de Estado, isso é importante para atrair e reter talentos”, declarou Garrido durante a audiência.

Conforme números do Ministério da Economia citados por ele, o déficit no sistema de aposentadoria e pensões dos militares atualmente é de R$ 18,4 bilhões. Se o projeto que está na Câmara for aprovado, o resultado negativo seria reduzido para R$ 16,7 bilhões em 2025. Ele ponderou que, se a União fizesse uma contribuição patronal para o sistema, como acontece com servidores civis, o sistema chegaria a ter superávit de R$ 2,3 bilhões em 2025.

“Quanto mais vai se prolongar essa discussão, essa reestruturação, mais urgente e mais complexo vai ficando a situação dos militares das Forças Armadas”, disse o assessor do Ministério, ao mostrar dados que apontam desvantagem dos militares em relação a outras carreiras públicas.