Na manhã da última segunda-feira (27), o corpo de mais um brasileiro morto em Pedro Juan Caballero, no Paraguai , foi identificado. Carlos Limar de Souza Lima, de 38 anos, foi encontrado próximo ao quartel do Exército paraguaio.

O cadáver do paulistano foi deixado em um terreno a 5 quilômetros da fronteira com o Brasil por um carro. A vítima, de acordo com os policiais, tinha sinais de tortura, um corte no abdômen e havia sido decapitada. A cabeça de Carlos foi deixada em um saco plástico.

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O bilhete deixado junto ao corpo de Carlos dizia: “Nós do crime estamos deixando claro que não iremos mais admitir covardias cometidas por esses justiceiros, seja quem for. Assinado: O crime”.

O homem estava sem documentos e foi identificado pelas tatuagens que tem espalhadas elo corpo. Uma delas era de um palhaço, o que fez a investigação acreditar que ele seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Outros três homens já tinham sido executados na fronteira entre o Brasil e Paraguai em menos de 48 horas. Por ordem cronológica dos óbitos, Rógerio Laurete Buosi, de 26 anos, Jorge Ortega, 28, e o ex-vereador de Ponta Porã, Joanir Subtil Viana, 53, foram atingidos com 9 tiros, ao menos, cada um. A polícia investiga se há alguma ligação entre as três mortes.

A polícia paraguaia trabalha na hipótese de que o bilhete tenha sido deixado para despistar as investigações ou que a vítima tenha sido assassinada por um novo grupo criminoso da fronteira , identificado como “O crime”.