Um estudo realizado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Brain, revela que muitos pacientes com infecção por Sars-CoV-2 desenvolvem sequelas neurológicas, mas não houve infecção no cérebro.

Os resultados indicam que os níveis de vírus detectáveis no órgão são muito baixos, ou seja, não houve contágio direto.

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As lesões cerebrais são explicadas em decorrência da hipóxia, isto é, a fata de oxigenação no cérebro. Além disso, foi identificada a ativação de micróglias, células imunológicas do órgão.

Os cientistas realizaram a autópsia de 41 pacientes que morreram em decorrência da doença. A média de idade das pessoas era de 74 anos (38-97 anos), 27 pacientes (66%) eram do sexo masculino e 34 (83%) eram da etnia hispânica/latina.