O aplicativo de videoconferências Zoom é uma das poucas empresas que está lucrando com a crise do coronavírus, uma vez que trabalhadores e estudantes estão reclusos em suas casas e usam programas desse tipo para conversarem com os amigos ou colegas de trabalho.

A empresa não fornece números de usuários, ou do quanto vêm crescendo nesse período de quarentena global, mas o programa já é o segundo aplicativo mais baixado no Iphone e Google Play no momento, atrás apenas da mídia social Tik Tok.

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Consolidados pela Sensor Tower, uma empresa de análise de dados móveis, os números são impressionantes: são pelo menos 20 milhões de novos usuários de janeiro pra cá, sendo que houve um aumento de 213% na semana passada em comparação com a semana do dia 9 de março e cerca de 728% de aumento na comparação com a semana do dia 2 de março.

Segundo o Business Insider, o Zoom viu suas ações valorizarem 22% na última segunda-feira (23), com os papéis vendidos a US$ 159,07 e já registra valor de mercado superior a US$ 37 bilhões. Desde o dia 31 de janeiro as ações da companhia subiram mais de 100%.

Na guerra pela audiência do mundo digital, o Zoom nada de braçada, já que foi instalado 3,7 vezes mais que o Skype e 8,6 vezes mais que o Google Hangouts.

Apesar da boa qualidade na imagem da chamada, algo que o destoa de outros aplicativos com a mesma proposta, o Business Insider ouviu especialistas em segurança cibernética que apontaram uma série de problemas na proteção dos dados do usuário.

Uma dessas falhas permitia que os hackers ouvissem as videoconferências dos usuários, acessando arquivos internos e informações confidenciais. A empresa disse que o problema já foi solucionado.