A eficácia da vacina Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, pode não ser de 91,25%, conforme anunciaram nesta quinta-feira (24) as autoridades turcas. A avaliação é do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

Nesta sexta-feira, o secretário afirmou que no Brasil a Coronavac não atingiu 90% de eficácia. Em entrevista à CBN, Gorinchteyn disse ainda que a efetividade jamais atingiria este índice.

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O secretário assim como infectologistas dizem que as vacinas formuladas por fragmentos de vírus, como é o caso da Coronavac, produzem menos anticorpos do que as produzidas com vírus vivos,  que são chamados atenuados – como sarampo e febre amarela.

Estava prevista a divulgação da eficácia da Coronavac pelo Instituto Butantan na terça-feira. No entanto, a pedido da Sinovac, o anúncio foi adiado. O secretário garantiu, porém, que a eficácia é superior a 50%, o mínimo exigido pela OMS (Organização Mundial da Saúde).