A coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, negou que o avanço na campanha de vacinação contra a covid-19 no Estado de São Paulo se deva ao uso dos imunizantes reservados para a segunda dose. A coordenadora atribuiu a antecipação ao “planejamento extremamente rigoroso” dos insumos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

“Não estamos utilizando a segunda dose da vacina para que a gente possa antecipar a campanha. E, sim, um planejamento extremamente rigoroso com todos os insumos imunobiológicos que estão sendo disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)”, declarou Regiane.

A coordenadora aproveitou para reforçar o pedido para que as pessoas que ainda não tomaram a segunda dose de vacina contra covid-19 procurem a imunização. Segundo ela, cerca de 300 mil pessoas ainda não completaram o esquema vacinal no Estado. Os três imunizantes que estão sob distribuição do ministério da Saúde – AstraZeneca/Oxford, CoronaVac e Pfizer – são administrados em duas doses.

O governo do Estado realizou no início de junho o “Dia D” pela vacinação, com o objetivo de incentivar que ainda não tinha recebido a segunda dose dos imunizantes a comparecer aos mais de 5 mil postos de vacinação que ficaram abertos das 7h às 18h. Cerca de 120 mil doses foram administradas, contudo, pouco mais de 26 mil foram em pessoas com esquema vacinal pendente.

O governo de São Paulo anunciou no último domingo, 13, a antecipação em 30 dias no calendário de vacinação contra a covid-19 no Estado. Com a mudança, toda a população com mais de 18 anos deve estar imunizada até o dia 15 de setembro.