As contas hackeadas do Zoom, aplicativo de videoconferência que ficou famoso graças a quarentena contra o coronavírus no mundo, se tornaram mercadoria no mercado negro da internet e em fóruns hacker, de acordo com o relatório de uma empresa de segurança cibernética.

Segundo o BleepingComputer, a Cyble identificou que pelo menos 530 mil contas do Zoom foram vendidas em massa por US$ 0,0020 por conta. Algumas delas, diz o relatório, estão sendo compartilhadas gratuitamente.

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As informações das contas contêm, por exemplo, o endereço de e-mail do usuário, a senha, o URL da reunião pessoal (link que é compartilhado pelo anfitrião da chamada para os contatos que devem entrar na reunião), e a chave do anfitrião, que permite o controle interno da chamada.

A Cyble identificou que grandes empresas como o Citybank, o banco de investimentos Chase e grandes instituições de educação estão entre as contas que estão à venda. A falha no sistema da Zoom pode permitir que conversas entre usuários sejam invadidas ou espionadas, através desses perfis que foram vendidos ilegalmente.