O consumo de energia elétrica no País, em fevereiro, foi de 38.593 gigawatt-hora (GWh), 0,2% superior ao de igual mês de 2016, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A demanda industrial, no entanto, caiu 0,9% e a do segmento de comércio e serviços, 0,5%. Já no segmento residencial subiu 0,6%, e está próxima do patamar de 2014. No segmento classificado como outros pela EPE, que inclui o setor rural e a iluminação pública, o consumo cresceu 0,6%.

“Influenciaram no desempenho do consumo industrial em fevereiro, entre outros, a crise de segurança pública no Espírito Santo e o menor número de dias no mês em 2017 em relação a 2016”, informou a EPE.

Dos dez setores da indústria que mais demandaram energia elétrica, cinco apresentaram desempenho positivo: têxtil (6,9%), automobilístico (6,5%), papel e celulose (2,7%), metalúrgico (1,8%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (0,6%).

A EPE registrou crescimento do consumo na região Sul, de 2,3%, e no Sudeste, 0,6%. “Condições relacionadas ao clima, como temperatura e chuva, também contribuíram para o crescimento do consumo em alguns Estados”, informou. No Norte, porém, houve queda de 5,3%; no Centro-Oeste, de 0,9%; e no Nordeste, de 0,4%.

O mercado cativo das distribuidoras apresentou redução de 6,5%. Já mercado livre atingiu 29,3% do consumo total em fevereiro, com crescimento de 21,2% em relação ao mesmo mês de 2016, impulsionado pela migração de clientes cativos, principalmente industriais, segundo a EPE.