A McAfee concluiu, em seu Relatório de Mentalidade de Segurança do Consumidor 2021, que os consumidores planejam manter a vida digital mesmo após a pandemia global da covid-19. Com o aumento das atividades online, essas pessoas estão potencialmente expostas a mais ameaças cibernéticas.

Segundo o relatório, que tem como base entrevistados dos Estados Unidos, o banco online fará parte do cotidiano de 61% do universo da pesquisa. Os engajamentos sociais continuarão nas vidas de 56% e as compras pessoais de 52%.

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Mesmo com base em consumidores dos EUA, Flávio Elizalde, diretor de consumo da McAfee no Brasil, destaca que aqui a situação é quase a mesma.

“Os brasileiros também mudaram a forma como trabalham, estudam e fazem compras durante a pandemia. Isto foi praticamente uma mudança de comportamento na população mundial e vemos que, no Brasil, a grande maioria das pessoas deve manter boa parte dos hábitos online”, diz o executivo.

Tendo em vista a mudança de comportamento, o criminoso online também alterou sua forma de agir, e é aí que mora o perigo.

Elizalde avisa que o último Relatório Trimestral de Ameaças da McAfee mostrou que as ameaças com tema de pandemia, que começaram em 2020, devem continuar com os golpes de phishing e malware visando pessoas que trabalham em casa.

Mas em sua avaliação, o brasileiro está cada vez mais atento. “Tenho percebido que a questão com vazamento de dados e informações roubadas na internet como senhas, CPF e outros têm sido muito disseminada e cada vez mais os usuários de internet e aplicativos no Brasil estão ficando mais atentos a isso.”

Hábitos

O brasileiro já está acostumando com recursos projetados para conveniência, como notificações de texto e e-mail, lembranças das credenciais do usuário, armazenamento de senhas e preenchimento automático do cartão de crédito para check-outs mais rápidos.

Segundo o executivo, é uma tendência mundial cada vez mais as pessoas realizarem suas atividades de casa. “Em termos de consumo, com certeza o crescimento do e-commerce e dos aplicativos de entrega de comida nos últimos meses mostra que os brasileiros mudaram o comportamento de consumo e têm optado por atividades online.”