A geração baby boomer, nascida entre 1946 e 1964, movimenta um mercado consumidor gigantesco. E mesmo assim, é pouco explorado pelas empresas.

O estudo TrendBook Negócios, liderado pela Fundação Dom Cabral em conjunto com a consultoria Hype50+, analisou o chamado “mercado prateado”, que tem como alvo o público sênior (pessoas acima dos 60 anos).

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Segundo a PEGN, entre os resultados está a constatação de que esse tipo de consumidor está viajando, namorando e empreendendo tanto quanto grupos de outras faixas etárias.

E não para por aí. Estão voltando aos estudos, o que significa que estão gastando muito mais do que apenas com saúde, como tende a pensar o senso comum.

Segundo levantamento do Ipea, mais de 600 mil trabalhadores com mais de 60 anos foram para a inatividade entre o fim do ano passado e o segundo trimestre de 2020. E outros 605 mil foram demitidos durante a pandemia. Mas esses números não mostram a realidade do poder de consumo médio da geração baby boomer.

Apesar da crise ter atingido em cheio as pessoas de mais idade, o grupo tende a possuir rendimento médio acima dos R$ 2,8 mil e é líder entre todas as faixas etárias.

Marcas como a Amazon, com a venda da assistente digital Alexa, Nubank e Trekker, revela a PEGN, foram identificadas como as que mais lucraram aproveitando o poder de compra do público sênior.