O Conselho de Supervisão da Lufthansa autorizou nesta segunda-feira um plano de resgate para a companhia aérea após um acordo sobre ajuda condicional no valor de 9 bilhões de euros, alcançado na sexta-feira entre o governo alemão e a Comissão Europeia.

“Após intensas discussões, decidimos aprovar a proposta apresentada pelo Conselho de Administração. Recomendamos que nossos acionistas sigam o mesmo caminho”, disse o presidente do Conselho, Karl-Ludwig Kley, em comunicado à imprensa.

“No entanto, é preciso dizer com muita clareza: a Lufthansa enfrenta grandes dificuldades”, alertou.

Esse plano, que prevê que o Estado se torne o principal acionista do grupo, com 20% do capital e duas cadeiras no Conselho Fiscal, ainda não foi aprovado pelos acionistas, que se reunirão em 25 de junho de Assembleia geral “virtual” extraordinária, esclareceu a declaração.