No foco da mídia após surgir com fraturas e hematomas em sua própria casa sem saber o que aconteceu, Joice é uma Deputada Federal polêmica. Já foi líder do governo Bolsonaro e hoje é uma das críticas mais ferrenhas do presidente, sua família e apoiadores.

Joice Cristina Hasselmann tem 42 anos e nasceu em em Ponta Grossa, no Paraná; Filha de caminhoneiro e de uma padeira, iniciou o curso de graduação em jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa e concluiu o curso pelo Centro Universitário Santa Amélia, sediado no mesmo município.

+ As últimas descobertas do caso Joice Hasselmann

Trabalhou na BandNews FM de Curitiba, na Rede Estadual de Rádios da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, na RIC TV e foi correspondente do jornal O Globo na região entre 2006 e 2012. Em 2014, tornou-se apresentadora do projeto TV VEJA, da revista Veja.

Em 2015 foi punida pelo Comitê de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) por uma série de plágios em reportagens veiculadas pelo seu blog. Foi contratada em 2017 pela emissora de rádio Jovem Pan para ser âncora do programa Os Pingos nos Is. Posteriormente, em 2018, produziu e protagonizou a websérie Pensando Juntos.

Participou de manifestações contrárias ao governo Dilma em 2015 e 2016. Naquele ano, também publicou uma biografia do então juiz federal Sérgio Moro: a história do homem por trás da operação que mudou o Brasil e Delatores: a ascensão e a queda dos investigados na Lava Jato, de 2017.

Em 2018 foi eleita a Deputada Federal mais votada com mais de 1 milhão de votos válidos. Aliada de Jair Bolsonaro, foi líder do governo no Congresso Nacional e destituída do cargo oito meses depois, após racha interna no PSL, partido no qual o presidente era filiado.

Como opositora do governo vem atacando os chamados ‘bolsonaristas’, entre eles as também deputadas Bia Kicks e Carla Zambelli, ambas do mesmo partide de Hasselmann, o PSL. No começo de julho, segundo Joice, numa entrevista ao DCM, Bolsonaro disse a ela 10 ou 15 dias antes do suposto atentado perpetrado por Adélio Bispo de Oliveira: “Se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição”.