O presidente Jair Bolsonaro vem sendo pressionado pelo Congresso a criar um programa social que substitua o auxílio emergencial, devido ao atraso na chegada de vacinas contra a Covid-19, o que pode estender a crise ocasionada pela pandemia. As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo.

Congressistas governistas disseram ao presidente que, caso a ampliação do Bolsa Família não ocorra até julho, passarão a defender que o auxílio emergencial seja prorrogado até novembro, segundo a reportagem.

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No cenário de pressão, Bolsonaro afirmou para eleitores, na última quarta-feira (28), que pretende ampliar para R$ 250 o valor médio recebido por um beneficiário do Bolsa Família a partir dos meses de agosto ou setembro – atualmente, o valor médio do benefício está na faixa de R$ 190 por mês.

No entanto, a quantia não foi considerada satisfatória nem mesmo por integrantes do governo, que pedem um programa para um número maior de beneficiários e com uma quantia mais elevada, chegando a R$ 270.

Procurado pela Folha, o Ministério da Cidadania disse que trabalha na otimização do Bolsa Família e que pretende lançar a reformulação do programa após a última parcela do auxílio emergencial, que ocorre em agosto.