O caso do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que foi filmado estuprando uma paciente no meio de uma cesariana e preso em flagrante, chocou o Brasil. Tudo isso começou quando um grupo de enfermeiras do Hospital da Mulher, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro, desconfiou das práticas dele e o gravou na sala de cirurgia. 

De acordo com o jornal Extra, no dia do flagrante, Bezerra participou de outras três cirurgias. Logo na primeira, as enfermeiras desconfiaram de suas atitudes, já que ele fazia uma espécie de cabana com o jaleco que impedia qualquer pessoa de ver a paciente do pescoço pra baixo. Esses depoimentos foram dados pelas profissionais à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do município. 

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Após a desconfiança, a equipe providenciou que a terceira cesárea fosse realizada em uma outra sala, onde seria possível gravar o médico sem que ele percebesse. O celular que filmou a sua ação foi escondido dentro de um armário com o vidro escuro. Nas filmagens foi possível ver o profissional colocando o pênis ereto na boca da grávida, que estava sedada.

“É de se destacar o profissionalismo da enfermagem e o papel exemplar desses funcionários do Hospital da Mulher. Eles são dignos de serem servidores públicos. Foram eles que coletaram as provas”, elogiou a delegada titular da Deam Bárbara Lomba, responsável pelo inquérito. 

Bezerra foi recebido com xingamentos em presídio 

De acordo com reportagem da TV Globo, a chegada de Bezerra ao presídio de Bangu 8 causou revolta entre os presos, que sacudiram as grades e o xingaram nos corredores. Por ter ensino superior, o médico ficará sozinho em uma cela.