O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,1 ponto entre janeiro e fevereiro, atingindo 74,4 pontos, informou a instituição nesta quarta-feira, 22. O recuo na confiança no mês foi determinado pela piora da percepção das empresas no momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 2,3 pontos, para 63,0 pontos, com a maior contribuição do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos, para 64,2 pontos.

Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-CST) alcançou o maior nível desde dezembro de 2014 (86,8 pontos) ao subir 2,1 pontos, para 86,1 pontos. O destaque foi o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, com aumento de 2,6 pontos na margem.

“Recentemente, o setor da Construção tem acompanhado o anúncio de diversas medidas voltadas a impulsionar o investimento. Como resultado, o indicador que capta as expectativas em relação à demanda nos meses seguintes avançou e retornou ao patamar do início de 2015, com uma alta de mais de 13 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado. A percepção de fragilidade da atividade, no entanto, não se alterou no período”, observou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor caiu 0,4 ponto porcentual, para 63,4%, após avançar 0,7 ponto em janeiro, informou a FGV.