Surpreendidos pela a pandemia do novo coronavírus e com o teletrabalho, empresas e trabalhadores de todo o mundo recorreram a computadores pessoais, que nos últimos tempos viviam na sombra da tecnologia móvel, segundo estudos publicados nesta sexta-feira (10).

Os números divulgados pela Gartner e pela International Data Corporation (IDC) mostram que as entregas de computadores dos modelos desktop e laptop, além de outros tipos de unidades de trabalho, aumentaram no segundo trimestre, uma vez superadas as dificuldades na cadeia de suprimentos criadas pela pandemia.

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“A forte demanda por teletrabalho e ensino online superou as expectativas e colocou o PC de volta ao centro da cena do consumidor de computação”, disse Jitesh Ubrani, chefe de pesquisa da IDC Mobile Device Trackers.

“O que falta determinar é se a demanda e o alto nível de utilização continuarão durante a recessão e em um mundo pós-pandemia em que a escola ou o local de trabalho reabrirão”, afirmou.

A IDC estima que as entregas mundiais de PC aumentaram 11,2%, que corresponde a 72,3 milhões de unidades, no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado.

O Gartner registra uma pequena progressão, de 2,8%, equivalente a 64,8 milhões de unidades.

Os dois grupos usam métodos de cálculo diferentes. Mas ambos colocam a HP e a Lenovo como as marcas mais vendidas, seguidas pela Dell e pela Apple.