Os executivos das principais companhias aéreas norte-americanas se reuniram na Casa Branca nesta quinta-feira (17) para pedir uma nova rodada de suporte financeiro federal para evitar milhares de demissões iminentes.

“Há um enorme apoio bipartidário para uma extensão do programa de folha de pagamento, o que manteria essas pessoas empregadas”, disse o CEO da American Airlines, Doug Parker, antes de uma reunião com Mark Meadows, chefe de gabinete do presidente Donald Trump.

“O único problema é que não temos um mecanismo para isso”, acrescentou Parker, acompanhado pelos responsáveis pela United Airlines, Delta Air Lines, Southwest Airlines e o grupo de lobby Airlines for America.

Trump mostrou reiteradamente um forte apoio às companhias aéreas e, no Congresso, uma iniciativa para fornecer a elas ajuda adicional obteve apoio bipartidário. Porém, o processo foi interrompido por uma briga entre democratas e republicanos por um projeto de lei de estímulo mais amplo, que se arrastou por semanas.

As perspectivas para o setor de aviação civil permanecem precárias à luz da pandemia de coronavírus e o consequente declínio das viagens aéreas. O total de viagens de passageiros nos EUA está agora em apenas um quarto do nível do ano passado, segundo dados do governo.

As empresas aéreas receberam bilhões de dólares em subsídio federal no início do ano, com a condição de não demitirem sem justificativa seus funcionários até o final de setembro.