Neste momento, o Ministério da Saúde está orientando aos municípios a vacinação de pessoas entre 18 e 59 anos com comorbidades. Pelos cálculos da pasta, 17,7 milhões de pessoas receberão a primeira dose.

Está certo que muitos estados e municípios estão coordenando suas próprias campanhas de vacinação. Algumas, inclusive, estão vacinando toda a população acima dos 18 anos que não tenham comorbidades, como foi o caso de Botucatu (SP).

Mas, no geral, a campanha de vacinação segue as orientações federais. Especialmente quanto a comorbidades.

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Para saber se você se encaixa nos parâmetros do governo, uma lista com enfermidades consideradas comorbidades foi disponibilizada. Vale lembrar que é preciso comprovar a comorbidade com laudo médico:

– Qualquer tipo de diabetes;

– Pneumopatias crônicas grave;

– Hipertensão arterial resistente (HAR);

– Hipertensão arterial leve e moderada, associada a outra comorbidade ou lesão nos chamados órgãos-alvo, como cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos e rins;

– Hipertensão arterial estágio 3 ou grave;

– Insuficiência cardíaca;

– Hipertensão pulmonar;

– Cardiopatia hipertensiva;

– Síndromes coronariana;

– Valvopatias – doenças relacionadas às válvulas do coração que complementam a circulação do sangue;

Critérios de definição do que é comorbidade
Critérios de definição do que é comorbidade (Crédito:Governo do Estado de São Paulo)

– Miocardiopatias e pericardiopatias: doenças que afetam o músculo cardíaco de quaisquer causas ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;

– Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;

– Arritmias cardíacas (batimentos cardíacos irregulares);

– Cardiopatia congênita – pessoas que nasceram com a doença que afetem a circulação do sangue;

– Dispositivos cardíacos implantados, como marcapasso, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência;

– Doença cerebrovascular, como AVC isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular;

– Doença renal crônica;

– Imunossuprimidos, como transplantados, pacientes com câncer e HIV positivo;

– Anemia falciforme;

– Obesidade mórbida: IMC (índice de massa corpórea) igual ou superior a 40;

– Cirrose hepática;

– Síndrome de Down.