Os modelos de pagamento no mundo estão se metamorfoseando. Houve um tempo no Brasil em que o dinheiro vivo era a forma mais usada pelos clientes, mas isso mudou, conforme estudo da Worldpay da Fis, empresa global por trás de pagamentos para comerciantes, sistema bancário e mercado de capitais. Ela realiza levantamento anual desde 2015, abrange 41 países e mostra que por aqui os cartões de crédito ainda são os preferenciais, tanto nos pontos de venda como no e-commerce.

As carteiras digitais, por computador, e móveis, por celular, são as que mais crescem – a última a uma taxa de 22%. E estamos exportando uma criação nossa: o crediário. A modalidade agora tem um nome pomposo, buy now, pay later, ou BNPL, e representou 2,9% do valor global das transações no e-commerce, algo que se espera chegar aos 5,3% em 2025.

O estudo mostra também como o Pix cresceu rapidamente: são 110 milhões de usuários no Brasil em pouco mais de um ano. Para se ter uma ideia, o WhatsApp levou quase uma década para chegar a 120 milhões por aqui.

Fabio X

(Nota publicada na edição 1265 da Revista Dinheiro)