Em seu modo de condução mais extremo, chamado Furiosa, os quatro motores elétricos do Pininfarina Battista despejam 1.900 cavalos de potência nas rodas. É quase o dobro da capacidade do lendário Tesla Model S Plaid, que tem “só” 1.034 cv.

Em dois segundos, esse monstro eletrificado vai de 0 a 100 km/h. Bastam mais dez para chegar a 300 km/h. Para o CEO da Automobili Pininfarina, Per Svantesson, o modelo estabelece “novas fronteiras do luxo e da sustentabilidade”. A parte eletrônica e a carroceria são fornecidas pelo fabricante croata Rimac.

Todo o resto foi modelado seguindo o instinto do engenheiro Paolo Dellachà, chefe de produção e projeto. Embora derive da empresa criada em 1930, em Turim, na Itália, com o nome Carrozzeria Pinin Farina, e que já forneceu o design de carros lançados por marcas como Ferrari, Maserati, Alfa Romeu e Peugeot, a Automobili Pininfarina tem sede em Munique, na Alemanha, e é uma subsidiária da indiana Mahindra.

Uma avaliação completa do modelo, com direito a test-drive do ex-piloto de Fórmula 1 Nick Heifeld, está na edição da revista Motor Show que chega às bancas na próxima semana. O preço do Battista na Europa equivale a R$ 14 milhões. E não há previsão de que seja vendido no Brasil.

(Nota publicada na edição 1265 da Revista Dinheiro)