Um empresário britânico, que não teve seu nome revelado, venceu o Google em uma batalha nos tribunais pelo direito ao esquecimento. A empresa de tecnologia havia se recusado a remover de seus mecanismos de busca resultados que ligavam o internauta a uma condenação de 10 anos por conspiração para interceptação de comunicações. Na sentença, o juiz do caso avaliou que o usuário afetado já demonstrou remorso pelo crime e que as informações contidas no buscador já não eram de interesse público. Apesar da derrota inédita nos tribunais, essa não é a primeira vez que o Google é solicitado a deletar conteúdo baseado no direito ao esquecimento. Até o começo do ano, a empresa americana atendeu a 43% dos 2,4 milhões de pedidos de usuários para remover conteúdo.

(Nota publicada na Edição 1066 da Revista Dinheiro)