A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) iniciou na manhã desta terça-feira, 17, a fase de debates sobre a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

O primeiro a discursar no colegiado será o deputado Alessandro Molon (Rede -RJ), primeiro a chegar na CCJ nesta manhã. Do lado governista, o primeiro a pedir a palavra foi Pedro Fernandes (PTB-MA).

Logo no início da sessão, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) pediu a leitura da ata da sessão anterior. O parlamentar argumentou que não há pressa para apreciação da matéria.

Os parlamentares começaram a discutir o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) que pede a rejeição do pedido da Procuradoria Geral da República contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência). Mais de 172 deputados terão direito a falar nesta fase dos trabalhos.

A ordem dos discursos foi determinada pela ordem de chegada e inscrição. Membros titulares e suplentes da CCJ poderão falar por até 15 minutos de forma alternada (contra e a favor do parecer). Quarenta não-membros (20 a favor do relatório e 20 contra) também poderão discursar, mas por no máximo 10 minutos. Líderes partidários também terão direito a pedir a palavra.

Só depois que todos os inscritos discursarem, o relator voltará a se manifestar por mais 20 minutos. O mesmo tempo será concedido aos advogados de defesa dos três denunciados que, apesar de não se manifestarem hoje, estarão presentes acompanhando a sessão.

O governo espera votar o relatório do tucano nesta quarta-feira, 18. Por isso, a orientação para a bancada aliada é economizar no tempo de discurso.