O Rota 2030, o novo programa para a indústria automobilística no Brasil, deverá ser aprovado depois do Carnaval, mas um ponto do plano chama a atenção. Trata-se de uma cláusula que possibilita que as empresas importadoras de veículos destinem investimentos na área de Pesquisa e Desenvolvimento de uma forma, digamos, mais nacionalista. Em vez de aportar dinheiro em um fundo de tecnologia, como previa o antigo Inovar-Auto, a ideia é que importadores invistam em empresas brasileiras de autopeças como WEG e Randon – o que deve impulsionar a indústria nacional. Um dos problemas identificados na regra antiga era que os recursos do fundo setorial eram sujeitos ao contingenciamento do governo federal.

(Nota publicada na Edição 1055 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi)