Os aumentos nos preços dos combustíveis e das mensalidades escolares impediram uma desaceleração maior da inflação ao consumidor na segunda prévia de janeiro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os itens de maior pressão sobre a segunda prévia do IPC-M deste mês foram gasolina (2,52%), curso de ensino fundamental (2,56%), etanol (5,34%) e curso de ensino superior (1,59%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) variou 0,45% no segundo decêndio de janeiro, ante uma elevação de 0,74% na mesma prévia de dezembro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Alimentação (de 1,94% na prévia de dezembro para 1,22% em igual leitura deste mês), Despesas Diversas (de 3,09% para 0,30%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,79% para 0,01%) e Comunicação (de 0,30% para 0,16%).

Os destaques partiram dos itens: carnes bovinas (de 15,40% para 2,74%), jogo lotérico (de 23,33% para 0,00%), passagem aérea (de 14,47% para -9,58%) e mensalidade para internet (de 0,58% para 0,22%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas em Transportes (de 0,72% para 0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0,37%), Vestuário (de 0,07% para 0,44%) e Habitação (de -0,29% para -0,20%), sob impacto dos itens gasolina (de 2,09% para 2,52%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para 0,46%), calçados (de -0,20% para 0,77%) e tarifa de eletricidade residencial (de -2,15% para -1,24%).