As fiscalizações contra o desmatamento ilegal das florestas não serão interrompidas por causa da propagação do novo coronavírus. Todas as ações de fiscalização ambiental planejadas por agentes que vão a campo seguem inalteradas.

A Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama decidiu pela manutenção das operações previstas no Plano Nacional Anual de Proteção Anual (Pnapa) 2020, documento que orienta o trabalho dos fiscais, segundo ofício emitido na noite desta segunda-feira, 16.

Como o risco maior do coronavírus está relacionado à aglomeração de pessoas, são poucas as situações em que o trabalho dos agentes envolve grandes agrupamentos. As únicas exceções são os casos de servidores que se enquadrem no grupo de risco definido pelo Ministério da Saúde, em situações de aglomeração de pessoas, ou que apresentem os sintomas do covid-19, como febre, dificuldade de respiração e dores no corpo. As viagens aéreas foram limitadas.

“Solicito ainda que sejam adotadas todas as medidas para minimizar a exposição dos servidores aos riscos de infecção pelo Covid-19, bem como a priorização de deslocamentos por via terrestre”, afirma, no documento, o coordenador-geral de fiscalização ambiental, Rene Luiz de Oliveira.

O Ibama possui cerca de 700 agentes que atuam diretamente nas florestas, em todo o País. A maior parte está concentrada na região amazônica.