O Ibovespa abriu em queda sob a influência do exterior negativo. A liquidez no momento indica poucos negócios na manhã desta segunda-feira, 2, de jogo do Brasil. A partir das 11 horas, a seleção brasileira enfrenta o México nas oitavas de final pela Copa do Mundo.

As bolsas na Europa seguem em queda, assim como os contratos futuros dos índices acionários americanos. O principal motivo, segundo diferentes equipes de análise, é o conflito entre gigantes do comércio global.

No fim de semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a União Europeia é possivelmente tão prejudicial quanto a China no que diz respeito ao comércio americano. O Financial Times publicou no domingo que a UE teria ameaçado tarifar US$ 300 bilhões em produtos dos EUA.

Além disso, vence na sexta-feira, 6, um prazo para que EUA e China cumpram ameaças de tarifar bilhões de dólares em produtos um do outro.

A aversão a risco também contamina as moedas emergentes, entre elas o real. Perto das 10 horas, o dólar registrou máxima aos R$ 3,9040 (+0,68%) no mercado à vista.

A liquidez reduzida também caracteriza nesta segunda o mercado cambial, condição que exacerba quaisquer movimentos para cima ou para baixo.

Às 10h25, o Ibovespa batia mínima aos 71.934,70 pontos em queda de 1,14%. Todas as blue chips caíam, inclusive Vale e Petrobras que eram penalizadas pela desvalorização do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.

No porto de Qingdao, o minério de ferro recuou 0,74%, para US$ 64,54 a tonelada, segundo operadores.