Brasileiros em todo o País têm enfrentado dificuldade em encontrar a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca para tomar a segunda dose. Com baixo estoque do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, o Ministério da Saúde liberou os municípios para aplicarem a vacina da Pfizer como substituto para a segunda dose da AstraZeneca.

De acordo com o Uol, nota técnica do Ministério da Saúde diz que a troca desses imunizantes é recomendada “em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país”. Nota técnica do Ministério da Saúde, publicada no fim do mês passado, diz que a possibilidade tem embasamento científico e cita dois estudos para sustentar a possibilidade de misturar vacinas, chamada tecnicamente de intercambialidade.

+ Falta de AstraZeneca para 2ª dose afeta 74% dos postos da cidade de SP

Levantamento realizado pelo Estadão na plataforma municipal De Olho na Fila mostrou que, nesta sexta-feira (13), cerca de 74% dos 610 pontos de imunização contra a covid-19 na cidade de São Paulo enfrentam falta da vacina AstraZeneca para a segunda dose.

O desabastecimento é majoritariamente do imunizante produzido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, mas há registros em alguns postos de desabastecimento de doses de outros fabricantes, como da Coronavac e da Pfizer.

Vale destaca que entre abril e julho foram entregues 60 milhões de doses, mas a AstraZeneca reduziu o volume de remessas ao Brasil e em julho foram enviadas 14,5 milhões de doses. A previsão é que em agosto cheguem apenas 11,6 milhões.