O Império Serrano, que já venceu nove vezes o carnaval do Rio, e a Imperatriz Leopoldinense, que venceu oito, disputarão a 2ª divisão em 2020, se o regulamento for mantido. A regra do carnaval carioca foi mudada nos últimos dois anos. Em ambos os casos, o rebaixamento foi cancelado depois de a apuração indicar a queda de agremiações consideradas grandes.

A sequência de viradas de mesa repercutiu tão mal que, após a apuração de 2018, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) teve de assinar termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público Estadual se comprometendo a não mudar mais o regulamento.

Em 2017, o rebaixamento foi cancelado por pressão da Unidos da Tijuca. Um carro alegórico desabou parcialmente no desfile, e a escola ficou em último. Em 2018, 13 escolas desfilaram na elite, e duas seriam rebaixadas. Assim como a Tijuca, a Grande Rio também teve problemas em um carro alegórico e, junto com o Império Serrano, cairia – o que não ocorreu. Para voltar ao número considerado ideal, de 12 agremiações, neste e no próximo ano duas escolas devem cair e uma subir.

A Imperatriz, longe das apresentações que deram cinco títulos a Rosa Magalhães, teve problemas com o carro abre-alas. Lar de Dona Ivone Lara e Arlindo Cruz, o Império Serrano – rebaixada pelo 2.º ano seguido, fato inédito na Liga – adotou como samba-enredo O que é, o que é?, de Gonzaguinha e parece só ter agradado à plateia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.