Dono da grife Acostamento, o grupo Pasquini desenhou uma série de iniciativas para manter a média de crescimento de 30% dos últimos três anos. “A projeção é fechar 2019 com uma receita de R$ 200 milhões. E queremos dobrar de tamanho em cinco anos”, diz Delton Batista, vice-presidente da empresa. Para isso, a companhia transferiu sua fábrica de São José do Rio Preto (SP) para Itajaí (SC). A unidade de 25 mil m² foi inaugurada na terça-feira 9. Com um aporte de R$ 20 milhões e capacidade de produção de 500 mil peças por ano, a instalação vai gerar 2,5 mil empregos diretos e indiretos. A aproximação com as startups do Vale do Itajaí foi outro fator que justificou a mudança. Dez empresas novatas da região estão tocando projetos em áreas como big data e inteligência artificial. Os planos incluem ainda a abertura de um escritório na China, no segundo semestre.

Levi’s bem na foto

E por falar em grife, a tradicional fabricante de jeans Levi’s está bem na foto. A operação brasileira encerrou 2018 com 38% de crescimento nas vendas e 39% na rentabilidade. O País superou com folga o aumento global de 14% das receitas, com US$ 5,6 bilhões (cerca de R$ 21 bilhões). Segundo o diretor de negócios da Levi’s no Brasil, Rui Araújo Silva, a projeção para este ano é crescer 16% nas vendas e 30% na rentabilidade no cenário nacional. “Mesmo sendo menor que no ano passado, 16% ainda é um bom número, se levarmos em consideração que o mercado de jeans no Brasil não deve crescer mais que 3,5%”, afirma.

(Nota publicada na Edição 1116 da Revista Dinheiro)