Um dos maiores grupos de educação do Brasil, a Cogna desvalorizou mais de 53% na Bolsa de Valores este ano, profundamente impactada pelos desdobramentos da covid-19 no País. Nesta segunda-feira (14), às 15h, o grupo iniciou uma apresentação online ao mercado de um plano de reestruturação de longo prazo e para apontar os próximos passos daqui em diante.

O “Investidor Day” está mostrando (link no final do texto aos investidores uma nova fase do processo de digitalização das unidades de negócio, com o lançamento de um marketplace com cursos que vão desde os regulares como graduação e pós-graduação até cursos livres e de educação financeira.

Além disso, cerca de 25% dos campus de ensino superior serão reduzidos, fundidos ou transferidos e devem gerar uma grande economia de recursos para a Cogna.

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Até 2022, a meta da companhia também é de acelerar o Ensino à Distância (EaD), aproveitando essa onda de expansão do mercado de ensino digital, forçado a se reinventar por conta da pandemia da covid-19. O número de polos de EaD deve sair dos 1,7 mil para 2,3 mil, segundo a Exame.

Na parte operacional, os resultados de longo prazo são ambiciosos: o objetivo é crescer 25% ao ano no Ebitda e 44% ao ano na geração de caixa operacional até 2024. Se isso de fato acontecer, o Ebitda sairá de R$ 1 bilhão para R$ 2,4 bilhões e a geração de caixa operacional sairá dos R$ 230 milhões para R$ 1 bilhão.

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