Os futuros de cobre operam em alta nesta manhã em Londres e Nova York, após dados positivos da China arrefecerem temores de demanda mais fraca do maior país consumidor de metais básicos.

Por volta das 7h10 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 1%, a US$ 5.986,50 por tonelada, atingindo o maior nível desde os primeiros dias de março.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em setembro avançava 0,80%, a US$ 2,7120 por libra-peso, às 7h53 (de Brasília).

O apetite por metais básicos ganhou força após a China divulgar indicadores de Produto Interno Bruto (PIB) e de produção industrial mais fortes do se previa. O PIB chinês teve expansão anual de 6,9% no segundo trimestre, ante projeção do mercado de acréscimo de 6,8%.

Em nota, porém, o Commerzbank alertou que talvez seja prudente não buscar contratos de cobre com tanta pressa.

“Não acreditamos que o ímpeto (de crescimento da China) se manterá no segundo semestre do ano”, avaliou o banco alemão.

Na noite de hoje, está previsto o índice de preços de moradias da China, que serve de panorama do mercado imobiliário do país asiático.

Investidores também acompanham negociações mediadas pelo governo chileno entre a Antofagasta e trabalhadores da mina de cobre Zaldívar. Discussões semelhantes evitaram uma greve na mina vizinha de Centinela.

Entre outros metais básicos da LME, o alumínio subia 0,7% no horário indicado acima, a US$ 1.939,50 por tonelada, enquanto o zinco avançava 1,76%, a US$ 2.840,00 por tonelada, o chumbo ganhava 0,54%, a US$ 2.330,50 por tonelada, o pouco negociado estanho aumentava 0,25%, a US$ 20.000,00 por tonelada, e o níquel registrava alta 0,89%, a US$ 9.620,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.