Os contratos futuros de cobre operam em queda na manhã desta quarta-feira, pressionados por temores com dados mistos da China, oferta e dólar em alta.

Há pouco, na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 0,20%, a US$ 5.718,50 por tonelada, a nona consecutiva. O metal para julho recuava 0,35%, a US$ 2,5875 por libra-peso, na Comex.

Na LME, a tonelada do alumínio subia levemente 0,03%, a US$ 1.894,50; a do chumbo avançava 0,66%, a US$ 2.073,00; e a do estanho ganhava 0,39%, operando em US$ 19.405,00.

Na madrugada desta quarta-feira, a China informou que a produção industrial subiu 6,5% na comparação anual em maio, levemente acima do esperado pelo mercado. No entanto, o crescimento dos investimentos em ativos fixos desacelerou para 8,6% no primeiro quadrimestre do ano, de 8,9% no mesmo período de 2016.

Estes dados divergentes acendem o alerta sobre a saúde da economia chinesa e colocam mais dúvidas sobre o excesso de oferta de cobre, uma vez que a China é a maior consumidora global da commodity.

O dólar também se valoriza no exterior, impulsionado pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncie à tarde aumento da taxa de juros. A alta da moeda americana torna os contratos de metais mais caros para compradores de fora dos Estados Unidos. Fonte: Dow Jones Newswires.