Os contratos futuros de cobre operam em queda na manhã desta sexta-feira em meio às contínuas tensões entre Estados Unidos e China, que falaram mais alto do que dados econômicos chineses melhores do que o esperado.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para entrega em dezembro caía 0,37%, para US$ 2,7075 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,30%, para US$ 6.057,00.

Os investidores de cobre receberam uma boa notícia do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China para o setor industrial que subiu de 51,2 em julho para 51,3 em agosto, superando expectativas de queda para 51,1. Ainda assim, o ânimo dos agentes permaneceu baixo, uma vez que há relatos que circulam nos mercados de que os EUA podem impor tarifas sobre produtos chineses em breve. A China é o maior consumidor de cobre do Mungo.

“A disputa comercial parece estar voltando a crescer, afinal, já que o presidente dos EUA, Donald Trump, pode lançar novas tarifas punitivas sobre as importações de produtos chineses já na próximas semana”, disse o analista Carsten Fritsch, do Commerzbank.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,70%, para US$ 2.506,00 por tonelada; o alumínio avançava 0,92%, para US$ 2.148,00 por tonelada; o estanho perdia 0,71%, para US$ 18.935,00 por tonelada; o níquel cedia 1,43%, para 13.120,00 por tonelada e o chumbo tinha baixa de 0,72%, para US$ 2.090,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.