O cobre opera em território negativo nesta sexta-feira, após a alta acentuada da sessão anterior. O quadro hoje parece de mais estabilidade, após forte volatilidade mais cedo nesta semana, porém continua a haver cautela com o quadro global.

Às 7h20 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,08%, a US$ 5.884,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), um dia após reagir depois de atingir na quarta-feira a mínima em 12 meses. Às 7h40, o cobre para setembro recuava 0,19%, a US$ 2,6115 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os mercados de metais aparentemente estão mais estáveis hoje, depois de uma semana de altos e baixos. O dólar mais forte e temores sobre a oferta estão no radar dos investidores nos últimos dias. Nesta manhã, a moeda americana está um pouco mais fraca ante outras divisas, o que tende a apoiar a demanda de investidores detentores de outras divisas.

Na semana, um salto nas tensões entre os EUA e Ancara e temores macroeconômicos mais amplos de contágio em emergentes e com o crescimento da China prejudicaram a demanda pelo cobre. Por outro lado, a perspectiva de diálogo entre americanos e chineses neste mês sobre comércio diminuíram as preocupações, na quinta-feira. Para o Commerzbank, os investidores podem se voltar novamente para os fundamentos, com o quadro global aparentemente um pouco mais calmo.

No setor, o principal sindicato de trabalhadores da mina Escondida, no Chile, chegou a um acordo com patrões no fim da quinta-feira, segundo a BN Americas. Uma oferta salarial deve ser votada nesta sexta-feira nesta mina, a maior de cobre do mundo.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,9%, a US$ 2.356 a tonelada, o alumínio recuava 0,76%, a US$ 2.022,50 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,08%, a US$ 18.625 a tonelada, o níquel cedia 0,67%, a US$ 13.250 a tonelada, e o chumbo subia 0,15%, a US$ 2.009,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.