Os futuros de cobre operam em baixa significativa em Londres e Nova York, espelhando fortes perdas nos mercados acionários e de energia, em meio a temores comerciais e preocupações com o excesso de oferta de petróleo.

Por volta das 9h35 (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,6%, a US$ 6.093,00 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para março tinha queda de 2,04%, a US$ 2,7175 por libra-peso, às 10h02 (de Brasília).

A prisão no Canadá da diretora financeira da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, divulgada ontem à noite, gerou uma nova onda de liquidação nas bolsas globais, com investidores temendo uma escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A prisão da executiva foi no sábado (01), mesmo dia em que os presidentes das duas maiores economias do mundo anunciaram uma trégua comercial de 90 dias.

Além disso, as cotações do petróleo sofreram tombo de até 5% mais cedo, em reação a indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados irão cortar sua produção em nível menor do que o esperado em reunião que está em andamento em Viena.

Investidores também aguardam um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, na noite de hoje. No próximo dia 19, a expectativa é que o Fed eleve seus juros básicos pela quarta vez este ano.

Entre outros metais básicos na LME, as perdas eram generalizadas. No horário indicado acima, o alumínio tinha baixa marginal de 0,08%, a US$ 1.971,50 por tonelada, o zinco recuava 1,01%, a US$ 2.609,50 por tonelada, o estanho diminuía 0,26%, a US$ 19.120,00 por tonelada, o níquel caía 0,13%, a US$ 11.145,00 por tonelada, e o chumbo perdia 0,65%, a US$ 2.005,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.