Os contratos futuros de cobre operam em baixa significativa em Londres e Nova York, influenciados por um movimento de recuperação do dólar e na esteira de dados mistos da balança comercial chinesa.

Às 9h20 (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,93%, a US$ 6.097,00 por tonelada, ampliando perdas acumuladas na semana a 3,4%.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro recuava 1,43%, a US$ 2,7150 por libra-peso, às 9h45 (de Brasília).

O dólar se fortalece nos negócios da manhã, recuperando-se da trajetória de queda que assumiu ontem após as eleições legislativas de meio de mandato dos EUA gerarem incertezas ao deixar o Congresso americano dividido. Como indicavam pesquisas de opinião, o Partido Republicano manteve o comando no Senado, mas os democratas retomaram o controle da Câmara dos Representantes.

Um aspecto negativo de indicadores da China também contribui para a fraqueza do cobre. As exportações e importações chinesas aumentaram mais do que o esperado em outubro, mas apenas as importações chinesas de cobre diminuíram 19% em relação a setembro, embora tenham avançado na comparação anual, ressaltaram analistas do Commerzbank.

Mais tarde, investidores dos mercados de metais básicos vão ficar atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), embora não haja expectativa de mudanças no nível atual dos juros básicos, e também aos últimos números chineses de inflação. A China é o maior consumidor mundial de cobre e de outros metais.

Entre outros metais na LME, não havia tendência única. No horário indicado acima, o alumínio cedia 0,18%, a US$ 1.980,00 por tonelada, o zinco diminuía 0,99%, a US$ 2.440,00 por tonelada, e o níquel caía 0,85%, a US$ 11.670,00 por tonelada, mas o estanho subia 0,42%, a US$ 19.085,00 por tonelada, e o chumbo tinha alta marginal de 0,03%, a US$ 1.935,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.