Os contratos futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, influenciados pelo dólar, que se fortalece nos negócios da manhã.

Por volta das 8h20 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,1% a US$ 6.009,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em março tinha queda de 0,46%, a US$ 2,6840 por libra-peso, às 8h38 (de Brasília).

O índice DXY do dólar se valoriza com o risco de que o governo dos EUA sofra uma paralisação parcial (o chamado “shutdown”) na virada desta sexta-feira para sábado, em meio a um impasse no Congresso americano sobre recursos que o presidente Donald Trump exige para a construção de um muro na fronteira com o México.

Além disso, os EUA denunciaram ontem dois hackers chineses por ciberespionagem contra o governo americano e empresas ao redor do mundo, reacendendo preocupações num momento em que Washington e Pequim tentam superar divergências no âmbito comercial. A China é o maior consumidor mundial de cobre e de outros metais básicos.

Entre outros metais na LME, o viés era majoritariamente negativo. No horário indicado acima, o alumínio cedia 0,10%, a US$ 1.913,50 por tonelada, o zinco recuava 0,24%, a US$ 2.537,50 por tonelada, o níquel caía 0,64%, a US$ 10.885,00 por tonelada e o chumbo diminuía 0,2%, a US$ 1.970,50 por tonelada.

Exceção no mercado inglês, o estanho subia 0,21%, a US$ 19.360,00 por tonelada. Com informações da Dow Jones Newswires.