Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, ampliando as fortes perdas que acumularam ao longo da última semana em meio à escalada das tensões comerciais entre EUA e China.

Por volta das 7h40 (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,15%, a US$ 6.815,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho caía 0,18%, a US$ 3,0415 por libra-peso, às 8h08 (de Brasília).

O índice DXY do dólar mostra tendência de alta nos negócios da manhã, alargando ganhos recentes e pressionando o cobre, que fica menos atraente para operadores que utilizam outras moedas.

No mercado inglês, o cobre acumula perdas de quase 6% na última semana, revertendo fortes ganhos a máximas em quase quatro anos que exibiu mais no começo de junho.

Desde o início da semana, o cobre está pressionado pelos desdobramentos da rixa comercial entre Washington e Pequim. Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou tarifar mais US$ 200 bilhões em produtos chineses e, em resposta, a China anunciou que estava preparada para defender seus interesses e adotar amplas medidas retaliatórias.

Entre outros metais na LME, não havia direção única: o zinco subia 0,22% no horário indicado acima, a US$ 3.008,50 por tonelada, o alumínio cedia 0,09%, a US$ 2.177,00 por tonelada, o estanho avançava 0,32%, a US$ 20.470,00 por tonelada, o níquel ganhava 0,68%, a US$ 14.820,00 por tonelada, e o chumbo tinha baixa de 0,14%, a US$ 2.413,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.