Os futuros de cobre operam em alta modesta em Londres e Nova York na manhã desta terça-feira, à medida que o dólar se enfraquece com investidores à espera de novos desdobramentos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Por volta das 8h15 (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,10%, a US$ 6.491,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para março avançava 0,24%, a US$ 2,9520 por libra-peso, às 8h40 (de Brasília).

No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou a elevação de tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em produtos chineses que estava prevista para o começo de março, diante do progresso visto nas recentes negociações comerciais bilaterais. Na ocasião, Trump demonstrou otimismo sobre Washington e Pequim fecharem um pacto comercial, mas também admitiu a possibilidade de que os dois lados não cheguem a um acordo.

Já ontem, Trump voltou a se queixar dos preços “altos” do petróleo, o que ajudou a pressionar a commodity, limitando os ganhos do cobre. Frequentemente, contratos de petróleo e cobre são negociados numa mesma cesta.

O índice DXY do dólar, porém, se enfraquece nesta manhã, favorecendo o cobre ao torná-lo mais barato para investidores que utilizam outras moedas. A queda da divisa americana vem antes de uma sabatina do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Senado americano, a partir do fim da manhã.

A Marex Spectron, por sua vez, cita que os estoques garantidos de cobre na LME caíram mais 16% ontem, um outro fator de sustentação para o cobre.

Entre outros metais básicos na LME, não havia direção única. No horário indicado acima, a tonelada de alumínio caía 0,18%, a US$ 1.899,50, a do zinco avançava 0,65%, a US$ 2.728,50, a do estanho tinha baixa marginal de 0,09% a US$ 21.775,00, a do níquel diminuía 0,08%, a US$ 12.690,00, e a do chumbo aumentava 0,19%, a US$ 2.085,00. Com informações da Dow Jones Newswires.