Os contratos futuros de cobre operam em território positivo neta quarta-feira, recuperando-se em parte das quedas de ontem, quando preocupações com a trajetória econômica da China e a fraqueza dos mercados acionários influíram negativamente. A retomada do metal, porém, era contida pela força do dólar.

O cobre para três meses subia 0,30%, a US$ 6.204 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), às 7h25 (de Brasília). Às 7h54, o cobre para dezembro avançava 0,38%, a US$ 2,7685 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os metais mostravam-se mais calmos nesta quarta-feira, ecoando movimentos mais estáveis em outros ativos. Mas há ainda cautela com o ritmo do crescimento global, tensões geopolíticas crescentes e também o medo de que resultados corporativos percam fôlego, o que gera volatilidade em mercados globais. Ontem, as bolsas de Nova York chegaram a apresentar quedas fortes, depois reduziram as quedas mais para o fim do pregão.

O petróleo também chegou a registrar baixas fortes nesta semana. Os metais básicos foram menos penalizados, apontam analistas do Commerzbank em nota. Já o corretor Alastair Munro, da Marex Spectron, destaca que hoje o dólar forte contém o impulso do metal. Nesse caso, o movimento no câmbio torna o metal mais caro para os detentores de outras moedas.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,1%, a US$ 2.005 a tonelada, o zinco avançava 1,05%, a US$ 2,694 a tonelada, o estanho tinha ganho de 0,52%, a US$ 19.350 a tonelada, o níquel operava estável, a US$ 12.935 a tonelada, e o chumbo subia 0,6%, a US$ 2.015,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.