O cobre opera em território positivo nesta manhã, apoiado pelo dólar mais fraco, depois da eleição de meio de mandato nos Estados Unidos. A recuperação do petróleo e declarações sobre gastos em infraestrutura de lideranças políticas americanas contribuem para o movimento.

O cobre para três meses subia 1,05%, a US$ 6.211 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), às 9h35 e o cobre para dezembro avançava 1,08%, a US$ 2,7620 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 9h59.

O dólar recuava com investidores projetando uma política fiscal mais contida, diante do quadro de poder mais dividido em Washington. Com o movimento no câmbio, o cobre fica mais barato para os detentores de outras moedas, o que apoia a demanda.

Analista da Investec Securities, Hunter Hillcoat afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não poderá agir de modo tão duro quanto gostaria, após o resultado de ontem. “Isso pode ter ramificações positivas para o comércio e o crescimento global.”

A recuperação do petróleo também ajuda o metal, já que as duas commodities muitas vezes são negociadas em conjunto, com mais peso para o primeiro. Além disso, a líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, ressaltou seu apoio a projetos de infraestrutura.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio avançava 0,9%, a US$ 1.971,50 a tonelada, o zinco subia 0,46%, a US$ 2.495,50 a tonelada, o estanho tinha ganho de 0,39%, a US$ 19.090 a tonelada, o níquel caía 0,13%, a US$ 11.780 a tonelada, e o chumbo operava em alta de 0,89%, a US$ 1.931 a tonelada. (Gabriel Bueno da Costa, com informações da Dow Jones Newswires – gabriel.costa@estadao.com)