O cobre opera em alta nesta terça-feira de manhã, estendendo os ganhos amplos do dia anterior que vieram na esteira de os Estados Unidos e a China consentirem em torno de um cessar-fogo temporário na sua picuinha comercial.

Às 8h58 (de Brasília), o cobre para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 0,5%, para US$ 6.279,00 a tonelada, enquanto alguns minutos depois a libra-peso do metal na New York Mercantile Exchange (Nymex) avançava 0,27%, a US$ 2,8175.

O noticiário do comércio deu impulso a metais básicos em geral, na medida em que os meses seguidos de conflito comercial provocaram temores em relação a uma economia chinesa em desaceleração e escalaram as preocupações de que a demanda de investidores chineses por metais cairia. O país responde por cerca de metade da demanda por metais globalmente.

O bom humor nos negócios ao redor do mundo na sequência do jantar dos presidentes americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, era “representativo da transparência – ou da falta dela – do fluxo de notícias nos últimos seis meses”, disse o analista de minérios da Investec Securities Hunter Hillcoat. “À luz sóbria do hoje, está claro que não há detalhes sobre o que foi acordado e como isso poderia ser concretizado.”

No Chile, trabalhadores das minas de cobre de Radomiro Tomic e Spence protestaram ontem, embora nenhuma perda de produção tenha sido registrada, disse o ING.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,46%, a US$ 1.983,00, a de zinco subia 1,16%, a US$ 2.605,50, a de estanho subia 0,95%, a US$ 19.030,00, a de níquel avançava 1,61%, a US$ 11.375,00, e a de chumbo ganhava 0,95%, a US$ 1.979,50. (Dow Jones Newswires)