O cobre opera em alta na manhã desta segunda-feira, após baixas recentes, com investidores interessados na força dos fundamentos e também nos preços mais baixos, após dias de fraqueza na semana passada.

O cobre para três meses subia 1,34%, a US$ 6.842 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), às 9h05. Às 9h20, o cobre para março avançava 1,38%, a US$ 3,0755 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Um salto nos estoques de cobre monitorados pela LME na semana passada, as fortes baixas do petróleo, o dólar mais forte e a turbulência nos mercados de ações e bônus provocaram na semana passada vendas também de metais básicos.

Analistas também ponderam que as compras fortes de cobre por questões especulativas em meses recentes significam que é apenas uma questão de tempo antes de os investidores realizarem lucros. Analista da Sucden Financial Research, Geordie Wilkes qualificou a onda de vendas como “necessária” e acredita que agora é provável haver a recuperação de parte das perdas. O dólar mais fraco ante moedas fortes também ajuda hoje.

A produção chilena de cobre teve queda de 0,9% em 2017, na comparação com o ano anterior. Isso ocorreu graças em grande medida à greve na mina Escondida, controlada pela BHP Billiton, segundo Colin Hamilton, diretor-gerente de pesquisa em commodities da BMO Capital Markets. Além disso, a mina Los Pelambres, da Antofagasta, teve queda anual de 3,1% em sua produção.

Os participantes do mercado ainda aguardam sinais de que investidores chineses encerram posições antes do feriado prolongado do ano-novo lunar no país, que começa na quinta-feira.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 0,61%, a US$ 3.402 a tonelada, o alumínio tinha alta de 0,68%, a US$ 2.136 a tonelada, o estanho avançava 0,71%, a US$ 21.200 a tonelada, o níquel subia 0,96%, a US$ 13.085 a tonelada, e o chumbo, na contramão, caía 0,71%, a US$ 2.520 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.