O cobre fechou sem direção única nesta sexta-feira, uma vez que foi pressionado pela força do dólar, mas conseguiu algum suporte da expectativa de investidores por um desfecho razoável das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Mesmo que contemple apenas parte da relação econômica bilateral desses países, um acordo ajudaria a desfazer receios em relação a um arrefecimento da demanda global por metais básicos que uma guerra comercial causaria.

No que toca o câmbio, a alta da moeda americana, amparada por dados do relatório do payroll divulgado mais cedo pelo Departamento do Trabalho americano que mostram fortalecimento da economia dos EUA, encarece commodities cotadas em dólar para detentores de outras divisas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho ganhou 0,16%, a US$ 3,0855 a libra-peso, acumulando alta de 0,83% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses teve baixa de 0,01%, para US$ 6.826,00, mas subiu 0,43% na semana.

Outra commodity metálica que se destacou na sessão desta sexta-feira foi o alumínio, que escalou 3,57%, a US$ 2.350,00 por tonelada, com disparada de 5,71% na semana. De acordo com relatório do executivo de contas da Sucden Financial, James Roberts, as exportações da Rusal, segunda maior produtora desse metal no planeta, caíram 70% em abril. A empresa russa foi um dos principais alvos da mais recente rodada de sanções econômicas de Washington a oligarcas ligados ao Kremlin.

Entre outros metais negociados na LME, o chumbo avançou 2,57%, a US$ 2.318,00 por tonelada, com queda de 1,19% na semana; o zinco subiu 1,91%, a US$ 3.067,00 por tonelada, mas caiu 1,73% na semana; o estanho ganhou 0,12%, a US$ 21.230,00 por tonelada, e teve alta semanal de 1,58%; e o níquel teve alta de 1,81%, a US$ 14.025,00 por tonelada, avançando 1,01% na semana.