O contrato futuro de cobre negociado em Nova York fechou em leve queda nesta segunda-feira, com o surto de coronavírus ainda oferecendo riscos aos mercados internacionais. Receios de que a China, epicentro da doença e maior compradora do metal básico do mundo, possa reduzir a demanda por cobre pressionaram a cotação.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março fechou em queda de 0,10%, a US$ 2,5505 a libra-peso.

Investidores seguem monitorando o surto de coronavírus e especulando sobre seus possíveis impactos para a economia. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou para 40.235 o número de infectados pela epidemia na China, país que já registra 909 mortes pela doença. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o mundo pode estar analisando apenas a ˜ponta do iceberg” quando o assunto é o coronavírus.

“Conforme o número de infectados cresce, alguns analistas elevaram suas expectativas para o potencial impacto do coronavírus sobre a economia global. Há quem sugira que a doença possa custar US$ 280 bilhões para a economia mundial no primeiro trimestre de 2020”, afirma o Stifel, em nota enviada a clientes.

Com sua economia prejudicada pela epidemia, que mantém cidades fechadas e prejudica a produção, a China enfrenta uma queda intensa na atividade econômica, o que reforça temores em relação à demanda por cobre.