Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta quarta-feira, em meio ao otimismo com as negociações entre Estados Unidos e China. Um indicador de atividade do país asiático, divulgado na noite de ontem, também apoiou os mercados hoje.

O cobre para março avançou 1,37%, a US$ 2,6590 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o cobre para três meses na London Metal Exchange (LME) subiu 1,22%, a US$ 5.886,00 a tonelada.

Os mercados internacionais formam apoiados nesta manhã por uma informação da Bloombergde que americanos e chineses estariam mais próximos de chegarem a um entendimento sobre o volume de tarifas que seriam retiradas com a chamada “fase 1” do acordo comercial, apesar das tensões relacionadas a Hong Kong e Xinjiang.

O presidente americano, Donald Trump, por sua vez, voltou a dizer que as conversas com a China estão “indo muito bem”, após ter sinalizado ontem que o acordo poderia ficar para depois das eleições presidenciais dos EUA em 2020. O líder da Casa Branca participava desde ontem da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Completando uma sequência de dados positivos da economia chinesa, divulgados nos últimos dias, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China subiu de 52 em outubro para 53,2 em novembro. O indicador atingiu o maior nível em 21 meses.

Informações relacionadas à guerra comercial sino-americana e à economia da China tendem a afetar os contratos do cobre porque o país asiático é o maior comprador mundial da commodity.

“O aumento da demanda por cobre pode elevar os preços, porque os estoques do metal estão longe de serem abundantes”, analisa Ian Roper, da SMM, uma consultoria de Xangai.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio cedeu 0,51%, a US$ 1.758 a tonelada, o chumbo subiu 1,16%, a US$ 1.922 a tonelada, o níquel recuou 1,91%, a US$ 13.120 a tonelada, o estanho ficou estável em US$ 16.750 a tonelada, e o zinco avançou 1,92%, a US$ 2.256 a tonelada.