A coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria admitiu nesta quinta-feira (22) a morte de mais dez civis, elevando o número de não combatentes mortos a pelo menos 841.

A coalizão assegurou, em um comunicado, que em janeiro completou a revisão de 116 informes de potenciais mortes de civis em ataques aéreos e de artilharia, entre os quais a maioria, com exceção de quatro, são considerados duplicados ou não confiáveis.

Estes quatro incidentes ocorreram na Síria entre outubro de 2016 e novembro de 2017.

Em um dos atos, cinco civis morreram em um ataque da coalizão contra caminhões e veículos-tanque do EI.

“A investigação determinou que, embora tenham sido tomadas todas as precauções e a decisão de atacar cumprisse com a lei de conflitos armados, infelizmente ocorreu a morte de civis”, informaram os oficiais no comunicado.

Os investigadores ainda trabalham em outros 485 informes da campanha.

A coalizão executou 29.070 ataques no Iraque e na Síria entre agosto de 2014 e janeiro de 2018.

O grupo de controle Airwars assegura que o número de civis mortos que reconhece a coalizão está muito abaixo da cifra real, que estima em pelo menos 6.136.

As operações lideradas pelos Estados Unidos para combater o EI no Iraque e na Síria foram reduzidas drasticamente, já que os extremistas perdeu 98% do território que controlaram em algum momento.