Um grupo de pesquisadores do Wyss Institute, nos Estados Unidos, conseguiu imprimir, em 3D, parte funcional de um coração. O feito destaca-se por conta das inúmeras tentativas feitas neste segmento. O progresso se dá, uma vez que a parte impressa foi posta a funcionar como devido, ao contrário do que aconteceu com outras tentativas. Neste caso, a parte em questão é um macrofilamento com capacidade de contração que mimica o comportamento dos verdadeiros componentes de um coração.

Importa destacar que se trata de apenas uma pequena parte do coração, ao passo que o órgão é composto por muitos outros de envergadura semelhante. Na prática, isto significa que existe muito trabalho para fazer no que diz respeito à impressão tridimensional de órgãos humanos 100% funcionais.

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A meta final consiste na impressão de um coração tridimensional integralmente funcional, mas os envolvidos reconhecem que o objetivo ainda está a vários anos de distância. Este marco estabelece o ponto a partir do qual a humanidade é agora capaz de criar filamentos tridimensionais para substituir zonas afetadas por cicatrizes decorrentes de ataques cardíacos. Para os académicos, os modelos podem servir estudos.

Mesmo em recém-nascidos com defeitos congénitos, estes modelos podem vir a ser uma ajuda importante, na medida em que podem substituir partes cujas funcionalidades estão organicamente defeituosas.

Ao contrário de outros órgãos que dispõem de capacidades regenerativas, o coração tende a enfraquecer na sequência de episódios gravosos como um enfarte ou AVC. Este feito médico-científico pode ser conhecido em detalhe no site da Wyss Institute.